Gerenciamento de ativos complexos: moldes, matrizes, ferramentas e gabaritos

A identificação patrimonial de moldes, matrizes, ferramentas de conformação e gabaritos é um desafio para muitas empresas, já que esses ativos são complexos de identificar fisicamente e gerenciar adequadamente. No entanto, com as soluções tecnológicas disponíveis atualmente, é possível implementar um sistema de controle eficiente para garantir a rastreabilidade e o bom uso desses ativos.

Seguem abaixo exemplos de cada tipo destes ativos:

  1. Moldes:
  • Moldes de injeção de plástico: utilizados para produzir peças plásticas em larga escala, como tampas de garrafa, brinquedos e peças automotivas.
  • Moldes de fundição em areia: utilizados para produzir peças em metal fundido, como cabeças de cilindro, blocos de motor e transmissões.
  1. Matrizes:
  • Matrizes de corte: utilizadas para cortar peças em formas específicas, como peças de metal em uma linha de produção de carrocerias de veículos.
  • Matrizes de dobra: utilizadas para dobrar peças em ângulos específicos, como peças de metal em uma linha de produção de gabinetes de cozinha.
  1. Ferramentas de conformação:
  • Ferramentas de corte: utilizadas para cortar, perfurar ou fresar peças em formas específicas, como peças de metal em uma linha de produção de máquinas.
  • Ferramentas de estampagem: utilizadas para pressionar metal em formas específicas, como peças de metal em uma linha de produção de carrocerias de veículos.
  1. Gabaritos:
  • Gabaritos de montagem: utilizados para auxiliar na montagem de peças, como peças de metal em uma linha de produção de ônibus.
  • Gabaritos de inspeção: utilizados para verificar a precisão das dimensões de uma peça, como peças de metal em uma linha de produção de turbinas.

Ao implementar algumas das nossas melhores práticas, você pode garantir que seus moldes, matrizes, ferramentas de conformação e gabaritos sejam controlados e gerenciados de forma eficiente e segura. Cada tipo de ativo tem suas próprias características e requisitos de identificação e gerenciamento, portanto é importante ter um sistema de identificação e controle personalizado para cada ativo.

Aqui estão algumas das melhores práticas para realizar esse tipo de controle:

  1. Criar um sistema de codificação:

É importante criar um sistema de codificação consistente que permita a identificação única de cada ativo. Este sistema de codificação deve ser fácil de entender e usar. É possível usar etiquetas de identificação ou placas de metal para fixar um número de identificação exclusivo em cada ativo e deve ser colocada em um local visível e seguro. Também é recomendável que essas etiquetas ou placas sejam resistentes e duráveis para suportar o ambiente de trabalho.

Exemplo 1: Um sistema de codificação alfanumérica pode ser usado para identificar cada ativo. Por exemplo, os moldes podem ser identificados com um código começando com “MDL”, seguido por um número exclusivo para cada molde. Na Apollo utilizamos etiquetas com ID único alfanumérico.

Exemplo 2: Um sistema de codificação por cores nas etiquetas pode ser usado para identificar diferentes tipos de ferramentas de conformação. Por exemplo, as ferramentas de corte podem ter etiquetas azuis, enquanto as ferramentas de dobra podem ter etiquetas amarelas.

  1. Realizar um inventário inicial:

É importante realizar um inventário inicial completo para identificar todos os ativos existentes e seus respectivos locais de armazenamento. Este inventário deve ser realizado por um profissional ou empresa especializada, e deve incluir informações relevantes como o número de identificação exclusivo, a descrição do ativo, a data de aquisição e o centro de custo, entre outras informações relevantes.

Exemplo 1: Um inventário completo pode ser realizado por uma empresa terceirizada, que irá percorrer cada local de armazenamento de moldes e matrizes e registrar as informações relevantes em um sistema de inventário.

Exemplo 2: Um inventário mais rápido pode ser realizado por aplicativo específico, onde os próprios funcionários podem digitalizar o código de barras de cada ativo e inserir as informações em um software de gerenciamento de ativos.

  1. Registrar as informações em um sistema de gerenciamento de ativos:

As informações coletadas durante o inventário devem ser registradas em um sistema de gerenciamento de ativos. O sistema deve permitir o rastreamento da localização de cada ativo, o histórico de manutenção e reparos, o status de uso, e outras informações relevantes. O sistema também deve permitir que os usuários gerem relatórios e notificações personalizados.

Exemplo 1: Um software de gerenciamento de ativos baseado em nuvem pode ser usado para registrar as informações de cada ativo, permitindo que os usuários acessem as informações de qualquer lugar, a qualquer momento.

Exemplo 2: Um software de gerenciamento de ativos baseado em app pode ser usado para registrar as informações de cada ativo, permitindo que os usuários gerem relatórios e alertas personalizados de forma mais ágil.

  1. Realizar inspeções regulares:

As inspeções regulares são essenciais para garantir que os ativos estejam em boas condições de uso e identificar quaisquer problemas ou defeitos. Os funcionários responsáveis por inspecionar os ativos devem estar familiarizados com o sistema de gerenciamento de ativos e devem estar cientes dos procedimentos corretos de inspeção. As inspeções devem ser registradas no sistema de gerenciamento de ativos para que os usuários possam monitorar o desempenho de cada ativo ao longo do tempo.

Exemplo 1: As inspeções podem ser realizadas em intervalos regulares por técnicos de manutenção, que irão inspecionar cada ativo e registrar qualquer problema encontrado no software de gerenciamento de ativos.

Exemplo 2: As inspeções podem ser realizadas por meio de uma lista de verificação em papel, que os funcionários preenchem e armazenam em um arquivo físico, para posteriormente realizarem a atualização no software de gerenciamento de ativos.

  1. Treinar os funcionários:

Os funcionários envolvidos no uso e controle desses ativos devem ser treinados para usar o sistema de codificação e o sistema de gerenciamento de ativos. Eles também devem estar cientes da importância de cuidar adequadamente desses ativos para garantir sua durabilidade e eficiência. O treinamento deve incluir informações sobre como identificar ativos específicos, como manter esses ativos e como registrar informações relevantes no sistema de gerenciamento de ativos.

Exemplo 1: Os funcionários podem receber treinamento presencial sobre como usar o software de gerenciamento de ativos e como identificar e cuidar adequadamente de cada ativo.

Exemplo 2: Os funcionários podem receber treinamento on-line sobre como usar o software de gerenciamento de ativos e como identificar e cuidar adequadamente de cada ativo.

  1. Implementar medidas de segurança:

As medidas de segurança devem ser implementadas para proteger esses ativos de danos, furto ou perda. Isso pode incluir o uso de câmeras de segurança, bloqueio de áreas de armazenamento ou monitoramento de acesso aos locais de armazenamento. Os funcionários devem estar cientes das medidas de segurança em vigor e seguir os procedimentos corretos para garantir a segurança desses ativos.

Exemplo 1: Os locais de armazenamento de ativos podem ser protegidos por câmeras de segurança, bloqueios eletrônicos e alarmes.

Exemplo 2: O acesso aos locais de armazenamento de ativos pode ser restrito a funcionários autorizados por meio de cartões de acesso ou senhas exclusivas.

Aqui vão algumas dicas adicionais quanto aos tipos de identificação:

  1. Gravador Industrial: Os gravadores industriais são usados para fazer marcações permanentes em superfícies de metal, plástico, vidro, entre outros. Essas marcações podem ser feitas por meio de uma caneta de gravação, um laser ou um jato de tinta, dependendo do tipo de gravador. Para realizar o controle de ativos com o uso de gravadores industriais, é possível utilizar códigos alfanuméricos, datas ou até mesmo logotipos personalizados.
  2. Código de Barras: O código de barras é uma tecnologia de identificação que usa um conjunto de linhas e espaços para representar um número ou código alfanumérico único. As empresas podem imprimir códigos de barras em etiquetas adesivas e aplicá-las aos ativos, ou ainda utilizar diretamente impressoras térmicas para imprimir diretamente nos ativos. É importante garantir que o leitor de código de barras utilizado seja compatível com o tipo de código gerado, para que o processo de leitura seja rápido e preciso.
  3. QR Code: O QR Code é um tipo de código de barras que pode ser lido por meio de smartphones e outros dispositivos móveis, utilizando aplicativos específicos. Uma vantagem do QR Code é que ele pode conter mais informações do que um código de barras tradicional, como endereços de internet, informações de contato, instruções de montagem, entre outras. Para a utilização do QR Code no controle de ativos, é necessário que a empresa possua um sistema de gestão de ativos que permita a geração e leitura desses códigos.
  4. RFID: O RFID (Identificação por Radiofrequência) é uma tecnologia que utiliza ondas de rádio para identificar objetos específicos. Os ativos são marcados com tags RFID que contêm informações únicas, e essas informações são lidas por leitores RFID. Essa tecnologia permite a leitura e registro de informações em tempo real, sem a necessidade de contato direto com o ativo. Para a utilização do RFID no controle de ativos, é necessário que a empresa possua um sistema de gestão de ativos que permita a integração com essa tecnologia.

Quais as opções que a Apollo dispõe para dar suporte no gerenciamento de ativos?

O sistema de etiquetas da Apollo Gestão é uma solução tecnológica que visa facilitar o processo de identificação e controle de ativos complexos, como moldes, matrizes, ferramentas de conformação e gabaritos. Através de etiquetas personalizadas, com informações específicas sobre cada ativo, é possível realizar o inventário e o controle dos ativos de forma mais ágil e eficiente.

O sistema de etiquetas da Apollo Gestão utiliza tecnologia de ponta, QR Codes com NFC, para garantir a identificação única de cada ativo. As etiquetas são fabricadas com materiais de alta qualidade, resistentes a ambientes hostis e a condições adversas, como umidade, temperaturas extremas e vibrações.

Além disso, o sistema de etiquetas da Apollo Gestão permite o monitoramento em tempo real dos ativos, por meio de dispositivos móveis, facilitando a localização dos ativos e o controle de sua movimentação. O sistema também permite a geração de relatórios gerenciais, que auxiliam na tomada de decisões estratégicas.

Através do sistema de etiquetas da Apollo Gestão, empresas de diversos setores, como automotivo, metalúrgico, plástico e eletrônico, têm conseguido implementar um controle mais eficiente dos seus ativos, reduzindo custos e aumentando a produtividade.

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Joel Costa – Apollo Gestão

Fazer inventário patrimonial internamente ou com fornecedor externo?

O inventário patrimonial é uma atividade essencial para empresas, pois permite que elas tenham um controle mais preciso sobre seus ativos e, consequentemente, uma melhor gestão financeira. Ao realizar o inventário, a empresa precisa decidir se irá fazê-lo internamente ou com um fornecedor externo.

Fazer o inventário internamente pode ser vantajoso para empresas que valorizam o controle, o conhecimento interno, a flexibilidade e a confidencialidade. Além disso, pode ser uma opção mais econômica para empresas que possuem muitos ativos para serem contados. No entanto, existem alguns riscos associados a essa opção que precisam ser considerados.

O viés é um desses riscos. Funcionários que realizam o inventário podem ter um viés inconsciente que pode afetar a precisão dos resultados. Além disso, a falta de experiência, o conflito de interesses, a falta de imparcialidade e a falta de auditoria independente também são riscos associados ao inventário interno.

Para minimizar esses riscos, as empresas podem optar por usar um fornecedor de inventário patrimonial externo, garantir que seus funcionários sejam treinados adequadamente e imparciais e realizar auditorias independentes de seus resultados de inventário. Cada empresa deve avaliar suas próprias necessidades e recursos para decidir qual é a melhor opção para ela.

O inventário patrimonial é uma atividade importante que deve ser realizada com cuidado e precisão. Ao decidir se irá fazê-lo internamente ou com um fornecedor externo, a empresa deve avaliar suas necessidades e recursos, considerando os benefícios e riscos associados a cada opção. A adoção de medidas preventivas pode ajudar a garantir a precisão e a confiabilidade dos resultados do inventário.

Ao avaliar as opções para realizar um inventário patrimonial, é importante considerar cuidadosamente os riscos e benefícios de fazer o inventário internamente ou com terceiros. A Apollo Gestão é uma empresa especializada em inventário patrimonial que oferece serviços completos e remotos, permitindo que as empresas escolham a opção que melhor atenda às suas necessidades e recursos.

Ao optar pelos serviços completos da Apollo Gestão, a empresa pode contar com uma equipe altamente capacitada para realizar o inventário patrimonial, garantindo imparcialidade e precisão nos resultados. Além disso, a empresa terá acesso a tecnologias de ponta que tornam o processo mais eficiente e seguro.

Já os serviços remotos da Apollo Gestão oferecem uma opção mais flexível e econômica para as empresas que preferem fazer o inventário internamente, mas ainda desejam contar com a expertise e suporte de uma empresa especializada. Com o uso de tecnologias de rastreamento e verificação, a Apollo Gestão pode fornecer orientação e verificação de dados à distância, ajudando as empresas a realizar o inventário com mais eficiência e precisão.

Independentemente da opção escolhida, a Apollo Gestão oferece uma abordagem personalizada e profissional para o inventário patrimonial, ajudando as empresas a minimizar os riscos e maximizar a eficiência e precisão dos resultados. Se você está buscando uma solução confiável para o inventário patrimonial de sua empresa, a Apollo Gestão pode ser a escolha certa.

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Apollo Gestão

Guia completo sobre a importância da avaliação de imóveis para empresas: leis contábeis e normas técnicas

A avaliação de imóveis é regulamentada no Brasil pela Norma Brasileira de Avaliação de Bens (NBR 14653), emitida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Essa norma estabelece os procedimentos técnicos para a avaliação de imóveis, incluindo a definição do valor de mercado, o método de avaliação a ser utilizado, as informações necessárias para a avaliação e os critérios para a elaboração do laudo de avaliação.

Além disso, a NBR 14653 exige que a avaliação seja realizada por profissionais habilitados, como engenheiros ou arquitetos, que tenham conhecimento técnico e experiência na área de avaliação de bens.

A avaliação de imóveis também pode ser exigida em outras leis contábeis, como a Lei das S.As. (Lei nº 6.404/1976), que estabelece a obrigatoriedade da avaliação do patrimônio líquido das empresas por perito ou empresa especializada em caso de aumento de capital por incorporação de reservas ou lucros acumulados.

A Lei nº 6.404/1976, conhecida como Lei das S.As., ainda está em vigor no Brasil e é a principal lei que regula as sociedades por ações no país. Entretanto, em 2007, foi promulgada a Lei nº 11.638, que alterou diversos dispositivos da Lei das S.As.

A Lei nº 11.638/2007 foi uma resposta às mudanças ocorridas na economia e na contabilidade internacional e teve como objetivo modernizar e harmonizar a legislação contábil brasileira com as normas internacionais de contabilidade.

Entre as principais mudanças trazidas pela Lei nº 11.638/2007, estão a adoção das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) como base para a elaboração das demonstrações financeiras das empresas de capital aberto e a exigência de maior transparência e qualidade das informações divulgadas pelos emissores de valores mobiliários.

Apesar das alterações trazidas pela Lei nº 11.638/2007, a Lei das S.As. continua sendo a principal lei que regula as sociedades por ações no Brasil e estabelece as normas gerais sobre a escrituração contábil das empresas e a elaboração das demonstrações financeiras.

Existem várias leis que podem exigir a avaliação de imóveis, dependendo do contexto em que o imóvel está inserido. Algumas das leis mais comuns que exigem avaliação de imóveis são:

  1. Lei do Inquilinato (Lei nº 8.245/1991): Esta lei estabelece que, em caso de renovação do contrato de locação, o valor do aluguel deve ser reajustado de acordo com o valor de mercado do imóvel. Assim, a avaliação do imóvel pode ser necessária para determinar o valor de mercado.
  2. Lei de Parcelamento do Solo (Lei nº 6.766/1979): Esta lei estabelece que os loteamentos devem ter sua infraestrutura avaliada antes da venda dos lotes.
  3. Lei do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Lei nº 3.924/1961): Esta lei estabelece que os imóveis tombados devem ser avaliados antes da desapropriação.
  4. Lei de Licitações e Contratos (Lei nº 8.666/1993): Esta lei estabelece que a avaliação do imóvel pode ser necessária em caso de contratação de serviços de engenharia ou arquitetura.
  5. Lei de Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI): Esta lei estabelece que o valor do ITBI a ser pago na transmissão de um imóvel deve ser calculado com base no valor de mercado do imóvel, o que pode exigir uma avaliação.
  6. Código Civil (Lei nº 10.406/2002): O Código Civil estabelece que o valor dos imóveis deve ser determinado com base em critérios técnicos, como a avaliação.

A avaliação de imóveis de uma empresa é importante por diversas razões legais, incluindo:

  1. Tomada de decisões estratégicas: a avaliação ajuda a determinar o valor de mercado dos imóveis, o que pode ser útil para a tomada de decisões estratégicas relacionadas à compra, venda ou locação de imóveis.
  2. Balanço patrimonial: os imóveis da empresa devem ser registrados no balanço patrimonial como ativos fixos. A avaliação ajuda a determinar o valor contábil desses ativos, o que é importante para a contabilidade da empresa.
  3. Processos de fusão e aquisição: em caso de fusão ou aquisição de uma empresa, a avaliação dos imóveis pode ser necessária para determinar o valor da empresa como um todo.
  4. Empréstimos e financiamentos: muitas vezes, os imóveis da empresa são usados como garantia para empréstimos e financiamentos. A avaliação ajuda a determinar o valor dos imóveis, o que pode ser importante para a obtenção de crédito.
  5. Impostos e tributos: o valor dos imóveis é importante para o cálculo de impostos e tributos, como o IPTU e o ITBI.

Em resumo, a avaliação dos imóveis de uma empresa é importante para a gestão financeira e contábil da empresa, além de ser essencial para a tomada de decisões estratégicas.

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Apollo Gestão

Unidade de Negócios em Joinville, Santa Catarina

É com grande satisfação que apresentamos nossa nova unidade de negócio em Joinville, Santa Catarina. Com uma localização privilegiada e uma estrutura moderna e eficiente, estamos prontos para atender todas as demandas de nossos clientes da região.

A cidade de Joinville é um importante polo industrial e tecnológico do país, e estamos muito felizes em poder contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região. Nossa equipe altamente qualificada está pronta para ajudar sua empresa a avaliar e gerenciar seu patrimônio de forma eficiente e eficaz. Com anos de experiência e conhecimento técnico, nossa unidade de negócio oferece serviços de avaliação patrimonial, inventário físico, auditoria, consultoria e muito mais.

Nosso compromisso é com a excelência no atendimento e na entrega de projetos e serviços, sempre buscando a satisfação total de nossos clientes. Com a inauguração de nossa nova unidade em Joinville, estamos mais próximos de nossos clientes e parceiros, o que nos permite oferecer um atendimento mais ágil e eficiente.

Se você está procurando uma empresa confiável e experiente em avaliação e controle patrimonial em Joinville e região, entre em contato conosco hoje mesmo. Estamos ansiosos para trabalhar com você e ajudá-lo a alcançar o sucesso em seus negócios.

Atenciosamente,

Equipe Apollo Gestão

O que de novo ainda pode surgir nos próximos anos na área de Gestão de Ativos?

É difícil prever com precisão o que pode surgir nos próximos 5 ou 10 anos, mas a história da tecnologia mostra que a inovação é constante e surpreendente. Novas descobertas científicas e avanços tecnológicos são feitos a todo momento, e é provável que novas tecnologias revolucionárias continuem surgindo nos próximos anos. Algumas tendências atuais que podem impactar a inovação nos próximos anos incluem a inteligência artificial, a computação em nuvem, a internet das coisas, a robótica, a biotecnologia, a nanotecnologia e a realidade virtual/aumentada. Além disso, os avanços em áreas como a energia renovável, a mobilidade urbana e a medicina também podem trazer mudanças significativas nos próximos anos.

A tendência do controle patrimonial das empresas é cada vez mais utilizar tecnologias avançadas para gerenciar e monitorar seus ativos de forma eficiente. Com o uso de softwares especializados em gestão de ativos, as empresas podem acompanhar a localização, o estado de conservação e a utilização de seus ativos em tempo real, o que permite uma melhor tomada de decisões em relação à manutenção, reparo ou substituição desses bens.

Além disso, a automação dos processos de controle patrimonial também tem se tornado uma tendência, com o uso de tecnologias como a identificação por radiofrequência (RFID) e os sistemas de localização em tempo real (RTLS). Essas tecnologias permitem que as empresas realizem um monitoramento mais preciso e eficiente de seus ativos, o que pode levar a uma redução de custos e a um aumento da produtividade.

Outra tendência é a adoção de abordagens mais sustentáveis para o controle patrimonial, com o objetivo de reduzir o impacto ambiental e promover a responsabilidade social das empresas. Isso pode incluir a implementação de políticas de descarte de ativos eletrônicos de forma segura e sustentável, bem como a adoção de práticas de manutenção preventiva e de uso consciente dos ativos.

A gestão de ativos é uma área que está sempre evoluindo e incorporando novas tecnologias e práticas à medida que surgem. Algumas das tecnologias mais modernas e práticas emergentes em gestão de ativos incluem:

  1. Internet das coisas (IoT): A IoT é uma tecnologia que permite que objetos conectados à internet se comuniquem entre si e enviem dados para sistemas de gerenciamento de ativos. Com a IoT, sensores podem ser colocados em ativos para coletar dados em tempo real sobre sua localização, condição e uso, permitindo que os gerentes de ativos tomem decisões mais informadas e preventivas.
  2. Inteligência Artificial (IA): A IA é uma tecnologia que pode ser usada para analisar grandes conjuntos de dados coletados de ativos e fornecer insights sobre seu desempenho e manutenção. Os algoritmos de aprendizado de máquina podem ser usados para detectar problemas e prever falhas em ativos antes que ocorram.
  3. Realidade aumentada (RA): A RA é uma tecnologia que permite que os usuários vejam informações digitais sobrepostas à realidade física. A RA pode ser usada para fornecer informações de manutenção em tempo real sobre ativos, permitindo que os técnicos de manutenção resolvam problemas com mais rapidez e eficiência.
  4. Blockchain: O Blockchain é uma tecnologia que pode ser usada para rastrear e verificar a propriedade de ativos. Isso é especialmente útil para ativos que são compartilhados por várias partes, como equipamentos em locação ou emprestados. Com o Blockchain, cada transação relacionada a um ativo é registrada de forma segura e permanente em um registro compartilhado, tornando mais fácil rastrear a propriedade e o histórico do ativo.
  5. Modelos de negócios baseados em serviços: Em vez de possuir ativos, empresas estão cada vez mais optando por alugá-los ou adquiri-los como serviços. Esses modelos de negócios baseados em serviços podem incluir serviços de manutenção e atualização de ativos, reduzindo a necessidade de gerenciamento interno de ativos e aumentando a flexibilidade do negócio.

Em resumo, a gestão de ativos está incorporando uma série de tecnologias emergentes, incluindo IoT, IA, RA, Blockchain e modelos de negócios baseados em serviços, permitindo que as empresas gerenciem seus ativos de forma mais eficiente, reduzam custos e aumentem a flexibilidade.

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Apollo Gestão

Como estão seus controles internos com a pandemia?

Estamos atravessando por uma das maiores crises da história e isto nos tem feito refletir se estávamos tão avançados e preparados para a adaptação forçada a qual todos fomos submetidos. Alguns mais, outros menos, todos estão sentindo no dia a dia, e no bolso, os impactos da falta de preparo, planejamento e como a geração de informações pode ajudar na tomada de decisão, mesmo que à distância. Uma vez que muitos profissionais estão em home office, outros com restrições de acesso a fábrica e deslocamento, como otimizar o acesso a produtividade da sua equipe e seus ativos?
Temos focado na rapidez em colocar nosso time on-line, preservando saúde e bem estar. Passada a urgência natural que todos tiveram, muitos têm se perguntado: como gerenciar todos (ativos humanos e patrimoniais) à distância, preservando a privacidade individual, mas contemplando a lucratividade através da manutenção saudável e equilibrada do negócio?

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Nós da Apollo, temos pensado em formas de orientar nossos clientes durante a passagem desta epidemia, de forma profissional e estratégica. Reunimos algumas opções interessantes para as empresas adotarem, seja melhorando seus controles, aperfeiçoando o conhecimento ou mudando antigos paradigmas de gerenciamento.

1 – Inventário Expresso

Neste tipo de projeto, realizamos o processo reverso de inventário, que envolve análise preliminar da base patrimonial, abertura de itens e notas fiscais, definição de book de inventário e esclarecimentos para melhorar a clareza do cadastro patrimonial.

Neste caso, as etapas burocráticas e analíticas são postas antes, com a finalidade de otimizar o processo de inventário, pois não envolvem atividades internas de imediato, preservando assim o período de restrição de acessos que algumas empresas têm feito, otimizando o cronograma de atividades.

Este método vem sendo desenvolvido na plenitude dos trabalhos da Apollo Gestão, com a diferença do sistema de conciliação inteligente, através de redes neurais, onde nossa aplicação pré-concilia os ativos inventariados e aprende com as demais conciliações. Isto significa redução de tempo do projeto, eliminando custo e tempo de exposição das pessoas envolvidas.

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2 – Treinamento

Nosso time montou um curso completo para o planejamento e execução de um projeto de inventário patrimonial. Abaixo o conteúdo com os principais tópicos:

Inventário Patrimonial. “Do planejamento à importação” – 16 horas

  • Planejamento de Inventário, contemplando:
    • Análise preliminar do cadastro patrimonial – 2 hrs
    • Definição de bens inventário e não inventário – 2 hrs
    • Definição da tecnologia de identificação e suas diferenças (barras, rfid, iot) – 1 hr
  • Como criar seu próprio aplicativo de inventário utilizando seu smartphone – 2 hrs
  • Etapas da conciliação física x patrimonial. Quais critérios e ferramentas devo utilizar? 2 hrs
  • Como realizar o saneamento técnico das sobras contábeis? 2 hrs
  • Definição da posição conciliada final, qual a sua importância? 1 hr
  • Como formatar o arquivo patrimonial para carga no sistema; 2 hrs
  • Apontamento de melhorias no processo operacional; 2 hrs

Com emissão de certificado de participação e aproveitamento.

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3 – Tecnologias existentes para facilitar os controles

Como a sua empresa está realizando a identificação de ativos, estoques ou pessoas? Procuramos reunir neste guia, as principais soluções utilizadas pela Apollo Gestão para Identificação e Controle de Ativos. Vão desde opções de baixo custo e controle limitado, a soluções mais completas e gerenciáveis, permitindo a localização exata e informações de desempenho e produtividade.

Abaixo, relacionamos os principais grupos de identificação patrimonial, sendo possível atribuir estas opções em: estoques, ativos operacionais e não operacionais.

  • IDENTIFICAÇÃO POR PUNÇÃO
  • IDENTIFICAÇÃO POR GRAVAÇÃO
  • ETIQUETAS IMPRESSAS
  • ETIQUETAS GRAVADAS
  • ETIQUETAS COM CÓDIGO DE BARRAS OU QR CODE
  • ETIQUETAS DE RFID
  • IDENTIFICAÇÃO POR RTLS
  • DISPOSITIVOS INTELIGENTES – IOT

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4 – Auditoria de Processos e Outsourcing

O serviço de Outsourcing consiste em absorver as atividades relacionadas à manutenção periódica dos ativos, fazendo com que a organização concentre esforços em áreas estratégicas. Através de um sistema patrimonial próprio, a Apollo Gestão realiza a movimentação mensal e apurar a depreciação fiscal e societária, conforme orientação do CPC 27. As movimentações mais comuns são: aquisições, baixas e transferências. Como ponto diferencial, atendemos nossos clientes de outsourcing patrimonial com auditorias periódicas e sem custos, visando verificar se os ativos adquiridos durante o intervalo de cálculo foram de fato identificados e alocados corretamente.

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Consulte-nos para saber como melhorar este e outros processos remotos da sua empresa. Queremos que sua a sua organização não fique parada. Conte com a Apollo Gestão como parceira para aperfeiçoar seus controles daqui para frente.

Fonte

Joel Costa – Apollo Gestão

Impacto da reavaliação da Vida Útil – COVID-19

A paralisação, total ou parcial, das empresas em função da pandemia gerada pelo COVID-19 tem ligado o sinal de alerta para as organizações em diferentes níveis, com previsão de impactos relevantes nos resultados do ano em exercício, em especial, na ordem de custos e despesas operacionais, tanto que já foram providenciadas diferentes opções pelo governo para a sua sustentabilidade.

Embora as principais urgências estejam voltadas para isto, é interessante que se observe, os impactos que ocorrem na depreciação de ativos durante este período em que os bens tendem a ter uma subutilização a partir da sua correta mensuração.

A depreciação de um bem é constituída, basicamente, de quatro elementos:

a)        Decrepitude: Representa a perda do valor do item em função do uso normal do ativo e de seu envelhecimento natural.

b)        Deterioração: A deterioração ocorre quando a manutenção é ineficiente em relação ao tipo de uso do bem.

c)         Mutilação: A mutilação aparece quando se retiram partes e componentes do ativo implicando na sua incapacidade operacional, parcial ou total.

d)        Obsoletismo: O obsoletismo descreve a redução do valor de um item em função da sua perda de capacidade de funcional em relação a itens novos.

Observa-se que seria errado simplesmente pausar a depreciação pois há uma componente natural de obsoletismo que independe do modo como o ativo está sendo usado e isto poderia acarretar inclusive em problemas posteriores quanto ao valor contábil do ativo estar contabilizado por valor superior ao recuperável (NBC TG 01). Entretanto, em tempos de paralisação parcial das atividades é necessário que se ajuste a componente de decrepitude do ativo visto que este não está operando conforme o esperado pela estimativa realizada em tempos anteriores a pandemia.

Os efeitos, em termos de valores, dependem da composição do ativo e da carga esperada de utilização. Empresas com ativos voltados para área de tecnologia possuem a depreciação oriunda basicamente de seu obsoletismo com efeitos quase nulos, diferentemente, de indústrias em que a decrepitude das máquinas é a parte mais relevante, com a redução de depreciação podendo chegar próxima de 40%.

De modo geral, apesar do prazo de paralisação pela COVID-19 ser relativamente baixo quando comparada a vida útil total do bem, os seus efeitos econômicos devem perdurar para os próximos anos. E ainda que, eventualmente, a redução de utilização não justifique a alteração dessa estimativa (vida útil), é inteligente que se ajuste o seu efeito sob a depreciação instantânea, similarmente, ao que acontece quando há casos de depreciação acelerada.

Outro ponto a ser verificado é que, a NBC TG 27 cita que é necessário que se faça a revisão da vida útil, no mínimo, anualmente ou a cada fato relevante, e bem, uma paralisação parcial da entidade por prazo indeterminado, pode ser caracterizado como um evento que altera as políticas de uso previamente definidas.

Independentemente de qual aspecto seja analisado, por obrigação ao tratamento contábil ou redução de custos em tempos de incertezas, o recálculo da estimativa de depreciação do ativo imobilizado é uma questão que não deve ser ignorada pela gestão.

Fonte

Everton Much – Apollo Gestão

O que é o Outsourcing Patrimonial e por que ele pode interessar ao seu negócio?

Em um mercado cada vez mais competitivo, manter a equipe focada e produtiva para entregar os melhores resultados é essencial. Ter um controle pleno de como e onde estão os seus ativos operacionais também: com as informações corretas, a empresa pode tomar as melhores decisões para o crescimento da organização. Nessas duas missões, gestores podem encontrar um bom aliado no Outsourcing Patrimonial.

1 – O que é Outsourcing Patrimonial?

Outsourcing patrimonial é um serviço prestado através da terceirização das funções de controle patrimonial de uma empresa. Operando através de um planejamento que otimiza os resultados do cliente, ele se torna uma poderosa ferramenta para que empreendedor direcione maior atenção no desenvolvimento do core business.

2 – Qualquer empresa pode contar com esse tipo de serviço?

Sim, qualquer empresa pode contar com este serviço de processamento patrimonial. Na Apollo Gestão, por exemplo, ajustamos a nossa forma de atuação interna de acordo com as particularidades do negócio do cliente, sempre atendendo a elevados critérios éticos que priorizam uma comunicação transparente e eficaz entre contratante e contratado.

3 – Quais os principais ganhos que uma empresa pode ter ao contratar um Outsourcing Patrimonial?

Entre os principais ganhos que podemos citar, está um recurso intangível: o tempo que o empreendedor ganha para focar no desenvolvimento de seu próprio negócio e concentrar esforços no que prioritariamente irá promover a expansão de sua atuação. Outro fator importante, é que se desenvolve uma nova estrutura organizacional com menos níveis hierárquicos – o que aumenta a flexibilidade e a rapidez de adaptação da empresa face às alterações do meio interno e do mercado, especialmente em situações de rotatividade. Pontuando outros itens relevantes posso citar:

– Redução de custos operacionais.

– Maior controle das informações.

– Dados sempre atualizados e fácil rastreabilidade.

– Auditorias periódicas mais rápidas e eficientes.

4 – A quais aspectos devemos estar atentos na hora de contratar uma empresa de outsourcing patrimonial?

Verificar se a empresa dispõe de know-how, equipe técnica e tecnologia para cumprir com os objetivos do contrato; atentar-se para que a empresa contratada não vire apenas uma interlocutora que, ao invés de trazer soluções acabe por dificultar a comunicação e gerar conflito entre as partes; analisar se a proposta de prestação de serviços tem coerência com a realidade do negócio e do mercado.

5 – Quais os serviços hoje oferecidos pela Apollo Gestão?

Entre os nossos serviços estão: avaliações patrimoniais de máquinas, imóveis e ativos biológicos; controle de estoques, sendo especialista em processos de automação e auditoria de estoques; organização e controle patrimonial, inserindo forte tecnologia nos processos de monitoramento e rastreabilidade de ativos; venda de etiquetas de controle patrimonial, rfid e rtls, além do desenvolvimento de dispositivos de controle à distância; projetos de atendimento à lei 11.638 e IFRS, como os CPC 27, que trata da vida útil do ativo imobilizado e o CPC 01, que orienta a realização do teste de Impairment dos ativos.

6 – Quais os principais diferenciais da empresa?

Podemos destacar a tecnologia que empregamos em nossas atividades: investimentos que fizemos a partir de um planejamento tático possibilitado pela nossa ampla experiência no segmento. Nesse período pudemos observar com bastante cuidado as melhores estratégias para viabilizar o serviço prestado de maneira prática, moderna e eficiente. Laudos físicos e digitais para avaliações de máquinas, imóveis urbanos ou rurais e avaliações de ativos; Processo completo de inventário patrimonial com entrega de tecnologia de ponta para continuidade operacional; Consultoria na adoção e revisão conforme definições dos CPC’s e suas interpretações para demonstrações contábeis; Profissionais com larga experiência em projeto de avaliações e inventário patrimonial, sempre implementando tecnologias disruptivas nos processos das organizações; AI (Ativos Inteligentes) para aplicações voltadas à automação e geração de valor para ativos operacionais.

7- De que maneira o serviço de vocês pode ajudar empresas num momento econômico como o atual?

Os clientes podem se beneficiar com as oportunidades de redução de custos, tempo para focar no desenvolvimento do negócio ou, até mesmo, revisar a estratégia de suas operações com informações atualizadas em tempo real e relatórios financeiros que possibilitam ao empreendedor a tomada decisões com melhores embasamentos.

Daqui para frente, conte com a gente! Apollo Gestão.

Fonte

Apollo Gestão

Avaliação de Imóveis: Como interpretar?

A avaliação de imóveis urbanos é utilizada basicamente para mensurar quanto um imóvel vale nas condições atuais de estado de conservação e mercado. A norma que regulamenta este procedimento é a ABNT 14.653, parte 2.

Benefícios principais:

  1. Compra e venda, definir qual é o valor que deve ser pago a fim de que a negociação não seja danosa a nenhuma das partes envolvidas;
  2. Garantia, estimar o valor a ser obtido junto a instituições financeiras em operações de empréstimos com alienação;
  3. Aluguel, mensurar o valor justo a ser pago em operações locativas;
  4. Valor patrimonial, verificar qual é o valor real do ativo.

Benefícios periféricos

  1. Modelagem de mercado, é possível verificar se um determinado imóvel está com o preço condizente com as suas características (área, localização, quartos, posição solar e outras amenidades), estado de conservação dentro de um mercado;
  2. Orçamento, calcular quanto custaria para realizar a reconstrução de determinado imóvel.

Por quem pode ser efetuada

            Conforme a norma supracitada, a avaliação de imóveis é uma atividade que pode ser efetuada apenas por engenheiros e arquitetos, devidamente registrados nos respectivos conselhos e com emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica;

            A corretores de imóveis é permitida apenas a emissão de parecer técnico sobre o valor de um imóvel.

Qual a diferença entre parecer técnico e diferentes níveis de laudo de avaliação de imóveis

Para entender a diferença entre eles novamente retornamos a norma, que cita:

Parecer técnico: Relatório circunstanciado ou esclarecimento técnico emitido por um profissional capacitado e legalmente habilitado sobre assunto de sua especialidade.

Laudo de avaliação: Relatório técnico elaborado por engenheiro de avaliações em conformidade com esta parte da NBR 14.653, para avaliar o bem.

Há três graus de laudos quanto a fundamentação, sendo III o maior, definidos em função da metodologia utilizada para se definir o valor, de tal modo que, o menor grau de laudo é superior tecnicamente ao parecer.

Métodos de avaliação

A norma permite os seguintes métodos para quantificação dos valores:

            Comparativo de dados de mercado

  1. Regressão linear

Ë definido um modelo estatisticamente válido considerando as variáveis independentes significantes da amostragem disponível obtida via pesquisa de mercado. Ou seja, estima-se a influência dos diferentes fatores na determinação do valor das ofertas dentro de um determinado mercado e a partir da regressão, obtém se o valor do item avaliado.

O nível de fundamentação baseia-se na caracterização do imóvel, na quantidade e qualidade amostral verificada pelo avaliador, níveis de extrapolação para as variáveis e na significância das mesmas tratadas individualmente assim como no modelo.

  • Tratamentos de fatores

O uso de tratamento de fatores é utilizado para se estimar o valor do imóvel a partir da comparação direta de variáveis em relação ao bem a ser avaliado. O grau também varia conforme o nível de caracterização do imóvel, qualidade e quantidade amostral assim como intervalo para ajuste do tratamento de fatores.

A diferença básica entre o uso da regressão linear e o tratamento de fatores é a quantidade de amostras exigidas e a subjetividade que pode ser questionada ao avaliador quando utilizando o tratamento de fatores.

            Método de quantificação de custo

O método da quantificação de custo baseia-se em estimar o valor de novo de uma construção analisando todos os custos e despesas inerentes com posterior depreciação física.

O grau do laudo varia conforme estimativa do custo direto (orçamento ou custo unitário básico), método dos custos indiretos e metodologia para definição da deprecição física.

            Método involutivo

O método involutivo é utilizado quando a amostragem disponível é insuficiente para atendimento aos outros métodos. Baseia-se na estimativa de renda líquida a ser gerada por um projeto hipotético considerando o melhor aproveitamento da área disponível. O grau depende do detalhamento do projeto hipotético, da metodologia para geração de receita, do método para estimativa dos custos, das especificações de prazos, taxas, tipo de modelo de fluxo, diagnóstico de mercado, cenários e sensibilidade do modelo.

            Método evolutivo

Quando se configura um imóvel como terreno acrescido de edificação opta-se pela utilização do método evolutivo que considera o valor do terreno e os custos de reedição dos imóveis multiplicados pelo fator de comercialização. O grau depende da fundamentação de cada uma das partes.

Conclusão

A verdade é que no momento em que se percebe a necessidade da avaliação de um imóvel é importante ter em mente para o que será utilizada e consequentemente os seus requisitos. Um parecer técnico, pode ser um norte para estimativas sem grande necessidade de justificativa, mas não se pode desconsiderar o fato de ser algo extremamente genérico. Avaliações incorrem em custos maiores, entretanto, tendem a contemplar as individualidades de cada imóvel através do processo de vistoria e mensuração das variáveis, possuem uma responsabilidade técnica e devem ter toda a sua base e etapas apresentadas no laudo.

Fonte

Apollo Gestão

Depreciação e a sua composição

Mas afinal, o que é depreciação?

Desde a implantação da nova lei que determina que a depreciação dos bens pertencentes ao ativo imobilizado seja regulada em função do período de vida útil, diversas dúvidas surgem na estimativa deste parâmetro. Mas afinal, o que é depreciação?
Segundo a norma ABNT NBR 14.653 que regulamenta os processos de avaliações de bens, ela é definida como a perda de valor de um ativo devido a sua decrepitude, deterioração, mutilação ou obsoletismo.​
A decrepitude, como todos sabemos, é a perda de capacidade funcional a partir do uso do bem ainda que sejam consideradas as devidas manutenções. Obviamente, este é o fator mais presente em um processo de mensuração de depreciação, entretanto, ele não é o único.

Em sistemas produtivos com manutenções deficientes ou características de trabalho e ambientes nocivos ao ativo, haverá a presença de deterioração, logicamente, o período de vida esperado deve ser menor em relação ao seu natural.
A mutilação, por sua vez, nada mais é que a retirada de partes integrantes de um ativo, debilitando-o funcionalmente. Casos de mutilação, geralmente, estão ligados a descontinuidade operacional de bens, então a sua mensuração para fins de cálculo de depreciação tende a ser menos comum.

O obsoletismo, por sua vez, tem em sua composição fatores que limitam o melhor tempo de utilização variando em função das necessidades da empresa. Qualidade, custos de operação e produtividade tendem a ser focos de evolução contínua em qualquer área de desenvolvimento.

Quando falamos especificadamente na indústria de larga escala, é impensável que se tenha um conjunto de bens que não possuam um controle lógico programável ou conte com a presença de unidades robóticas, sistemas de metrologias tridimensionais, e redes informatizadas integradas de grande capacidade de armazenamento com alta velocidade de processamento com acesso geograficamente irrestrito.

Além disto, o obsoletismo pode ser forçado por outras demandas que não operacionais, como por exemplo, as adaptações necessárias visando atender à normas regulamentadoras, como por exemplo, a NR 12 que trata da segurança no uso de máquinas e equipamentos. O impacto do obsoletismo no cálculo da expectativa de vida útil é complementar aos outros pois é gerado a partir de informações que não dependem do estado de conservação do bem, mas sim de características técnicas e tecnologias intrínsecas ao bem.

Muitas empresas optam por realizar internamente as revisões de vida útil, porém é preciso atentar, além da responsabilidade técnica e respaldo científico, o quanto o obsoletismo limita a geração de valor pelo uso físico ou de venda.

Valor recuperável e depreciação

Falando em valor de venda, podemos entrar em outro assunto: a pausa da depreciação para um bem que não esteja em operação. Quando nos baseamos na depreciação pela vida útil, ao travarmos ela, estamos gerando um indício de impairment, ou seja, estamos indicando que não há expectativa de recuperarmos o valor investido no bem pelo seu uso.
Quando esta interrupção é breve, o impacto tende a ser irrelevante. Entretanto, em tempos de crise, sem expectativa de retomada plena de uso, podemos ter problemas na recuperação deste valor. Consideremos o cenário abaixo:

Um ativo foi adquirido há dez anos e teve a sua depreciação travada há cinco anos, com valores conforme abaixo:

Valor do bem quando adquirido: R$ 100.000,00
Valor do bem novo hoje, considerando reajustes de preço, sem presença de obsoletismo relevante: R$ 120.000,00
Idade: 6 anos com depreciação travada a partir do ano 4.
Vida Útil: 10 anos
Valor de parcela residual: R$ 15.000,00
Valor Depreciável: R$ 85.000,00

Desconsiderando expectativas futuras, se um bem não gera caixa, ele não terá valor mensurável pelo uso.

Agora determinando o valor por venda, segundo a norma NBR 14653, em especial para máquinas e equipamentos, e considerando, uma estimativa para a depreciação de grau II, ou seja, baseada em uma metodologia consagrada, usualmente Hélio de Caires:

Valor Contábil – Método Linear

Valor de Avaliação
Ano: 0 até 5, fator 1 – Manutenção Normal e Trabalho Normal
Ano: 5 até 10, fator 0,56 – Manutenção Normal e Trabalho Nulo. Realizando o cálculo, chegaremos ao índice de depreciação de 0,4245.

Portanto, temos contabilizados R$ 66.000,00 enquanto o nosso valor recuperável é apenas de 59.573,81 gerando um indicio de Impairment superior a R$ 6.000,00.
​Em resumo, é necessário estar atento a todas as particularidades que definem a vida útil, a depreciação e os impactos que podem ser gerados em função de uma prática comum.  

​Fonte
Everton Much – Apollo Gestão