Controle e Competitividade Empresarial

Com um mercado cada vez mais competitivo, as empresas prezam por otimizar os recursos para se destacar. Uma das chaves para otimização é o controle eficiente de ativos. Com a adoção de tecnologias avançadas e uma gestão estratégica de bens, é possível obter resultados significativos, tais eles como: 

Redução de custos operacionais 

Uma gestão eficiente de ativos permite monitorar em tempo real o estado e localização dos itens da empresa. Esta função ajuda a evitar a perda de equipamentos, reduzir custos com manutenção além de estender a vida útil do ativo patrimonial.  

Tomada de Decisões mais precisas  

Fornecendo dados atualizados sobre valor e a condição dos bens da empresa, é possível tomar decisões com maior fundamentação. As informações sobre a depreciação dos ativos, são essenciais para calcular os custos de investimentos futuros, podendo ter uma melhor organização para o longo prazo. Além de facilitar auditorias e proporcionar maior transparência com sócios, investidores e o mercado.  

Conformidade com Regulamentações 

As normas contábeis e regulamentares, como o IFRS e o CPC 27, exigem um controle rigoroso e atualizado dos ativos das empresas. Manter um sistema eficaz de controle de ativos garante que a empresa esteja sempre em conformidade com essas normas, evitando multas, sanções, não conformidades e outros problemas que possam comprometer sua competitividade. 

Tecnologias Inovadoras 

O uso de tecnologias como RFID, RTLS e IOT, que são métodos de gestão automatizadas, tem se tornado essenciais para as empresas que desejam melhorar seus desempenhos. Essas atualizações permitem uma visão geral de todo patrimônio, com atualizações automáticas, proporcionado mais segurança e eficiência no gerenciamento.  

Vantagens Competitivas no Mercado  

Empresas que conseguem gerir melhor seus bens têm uma vantagem sobre as demais concorrentes. Ao ter esse controle, reduz o custo e aumenta a eficiência operacional, podendo entregar aos seus clientes um serviço com maior qualidade e preço mais competitivos. Além disso, um controle organizado de ativos é um diferencial importante em processos de auditorias e negociações empresariais, como fusões e aquisições. 

Investir no controle de ativos não é apenas uma questão de organização interna, mas sim uma estratégia para aumentar a competitividade empresarial. As empresas adotam métodos para reduzir custos, aumentar a eficiência, cumprir normas e tomar decisões mais seguras, garantido seu maior destaque no mercado.  

Gestão de Ativos: Um Guia para Identificação Operacional

Gestão de Ativos: Um Guia para Identificação Operacional

A identificação de ativos é essencial para empresas que gerenciam muitos equipamentos de forma rápida e eficiente. Este artigo aborda práticas recomendadas para a gestão de ativos, desde os benefícios das tags, tipos de identificação disponíveis, até diretrizes para otimizar o processo.

O Que é uma Tag de Ativo?

Empresas adquirem vários tipos de ativos para suas operações diárias. Muitas vezes, ferramentas e equipamentos circulam entre departamentos ou locais, aumentando o risco de extravio ou roubo. Para minimizar custos administrativos, é crucial monitorar os ativos com precisão. A solução é usar tags exclusivas em ferramentas e equipamentos, seguindo práticas recomendadas desde o início.

Tags de ativos são etiquetas que facilitam a identificação e rastreamento rápido de equipamentos. Elas contêm códigos ou números de identificação exclusivos, detalhes de localização, grupo ou outra associação relevante. Isso melhora a visibilidade e segurança dos ativos.

Benefícios da Gestão de Ativos

Tags de ativos ajudam a monitorar desde a aquisição até a alienação de um item, proporcionando:

  • Acesso fácil a um banco de dados centralizado.
  • Processos de manutenção simplificados.
  • Economia de tempo com escaneamentos de rótulos.
  • Compartilhamento de equipamentos entre departamentos.
  • Conformidade com órgãos reguladores.
  • Cálculo da depreciação com dados de uso disponíveis.
  • Cumprimento de requisitos de auditoria, como os do IASB.

Identificar e marcar ativos ajuda a gerar dados acionáveis, manter agilidade operacional e armazenar informações na nuvem.

Quais Ativos Devem Ser Identificados?

Para identificar ativos, é necessário elaborar uma estratégia clara. Considerar os seguintes pontos pode ajudar:

  1. Quais ferramentas têm maior risco de roubo ou extravio?
  2. Quais ativos são mais usados?
  3. Existe movimentação frequente entre departamentos?

Foque em itens como laptops, smartphones e impressoras, que são investimentos significativos e podem conter informações confidenciais.

Que Informações Incluir nas Tags?

A informação nas tags é crucial para o monitoramento de ativos. Inclua detalhes como número de série ou identificação do ativo, localização, instruções de manuseio, e departamento. Por segurança, muitas empresas omitem o nome da empresa nas tags.

Tipos de Tags para Uso

A escolha das tags depende das necessidades específicas da empresa e do orçamento disponível. Opções incluem:

  • Códigos de Barras: Econômicos e fáceis de usar, ideais para pequenas empresas.
  • Códigos QR: Permitem leitura rápida e maior capacidade de armazenamento.
  • Tags RTLS: Usadas para escaneamento em massa e em locais sem linha de visão direta.

Objetivo das Diferentes Tags

Tags de ativos são essenciais para identificar e proteger equipamentos valiosos. Considerações incluem:

  • Segurança: Tags que impedem transferência não autorizada.
  • Mobilidade: Tags em duas partes para ativos móveis.
  • Durabilidade: Tags resistentes para itens de uso intenso.
  • Adesão: Tags autoadesivas para superfícies irregulares.

Diretrizes para Identificação de Ativos

  1. Escolha IDs com cuidado, incorporando códigos de localização, tipo de item e departamento.
  2. Inclua detalhes de aquisição para facilitar manutenção e depreciação.
  3. Use códigos de cor para diferenciar ativos.
  4. Defina um valor mínimo para marcar ativos valiosos.
  5. Personalize os dados para obter insights significativos.

Conclusão: Otimizando a Gestão de Ativos

Identificar ativos adequadamente pode simplificar a gestão e melhorar a eficiência. Entender os objetivos e metas da empresa é o primeiro passo para escolher a estratégia correta de identificação, resultando em economia de custos e redução de riscos.

Joel Costa – Diretor da Apollo Gestão

5 motivos para fazer Outsourcing Patrimonial

O outsourcing patrimonial é uma prática vital no mundo empresarial atual, permitindo que empresas concentrem-se em suas competências principais ao confiarem aspectos complexos da gestão patrimonial a especialistas externos. Essa abordagem permite que as empresas obtenham expertise especializada e recursos avançados sem a necessidade de manter uma equipe interna dedicada a essas funções. Ao terceirizar tarefas relacionadas ao patrimônio, as empresas podem focar em suas atividades principais, otimizando a eficiência operacional e reduzindo custos tendo o controle de como e onde estão seus ativos.

O que é Outsourcing Patrimonial?

O outsourcing patrimonial envolve contratar serviços externos para gerenciar e administrar o patrimônio de uma empresa ou indivíduo, incluindo propriedades, investimentos e contabilidade. Essa prática é útil para aqueles que não têm recursos ou expertise internos para lidar com tais responsabilidades, permitindo a otimização dos investimentos, a conformidade fiscal e regulatória, além de reduzir custos operacionais.

Qualquer empresa pode contar com esse tipo de serviço?

Sim, qualquer empresa pode contar com serviços de outsourcing patrimonial, independentemente do seu tamanho ou setor de atuação. Desde pequenas empresas até grandes corporações multinacionais, todas podem se beneficiar ao terceirizar certos aspectos da gestão de seu patrimônio. Este serviço é especialmente útil para empresas que não têm recursos internos ou expertise especializada para lidar com aspectos complexos da administração de seus ativos, propriedades e investimentos. Ao terceirizar essas responsabilidades para empresas especializadas, as organizações podem focar em suas atividades principais e contar com profissionais especializados para otimizar o desempenho de seu patrimônio.

Quais os principais ganhos que uma empresa pode ter?

Ao contratar esse serviço, uma empresa pode obter vários benefícios significativos, como:

  • Expertise especializada: Empresas especializadas oferecem um conhecimento mais amplo em gestão de ativos, proporcionando vantagens que podem não estar disponíveis internamente;
  • Redução de custos: É mais econômico do que manter uma equipe interna, resultando em economias significativas em termos de salários e infraestrutura;
  • Acesso a tecnologia avançada: Nossa empresa investe em tecnologia e ferramentas avançadas, permitindo que empresas contratantes aproveitem esses recursos sem precisar investir neles internamente;
  • Melhoria da eficiência e conformidade: A empresa é especializadas em garantir conformidade com regulamentos e otimizar processos, ajudando a evitar multas e erros;
  • Dados sempre atualizados e fácil rastreabilidade: Sugerimos que seja feito o acompanhamento do Outsoursing Patrimonial de forma anual para assim manter sempre os dados atualizados.

Quais os diferenciais da Apollo Gestão

Algumas das tecnologias que a Apollo Gestão possui:

  • Investimentos que fizemos a partir de um planejamento tático possibilitado pela nossa ampla experiência no segmento. Nesse período pudemos observar com bastante cuidado as melhores estratégias para viabilizar o serviço prestado de maneira prática, moderna e eficiente.
  • Laudos físicos e digitais para avaliações de máquinas, imóveis urbanos ou rurais e avaliações de ativos;
  • Processo completo de inventário patrimonial com entrega de tecnologia de ponta para continuidade operacional;
  • Consultoria na adoção e revisão conforme definições dos CPC’s e suas interpretações para demonstrações contábeis;
  • Profissionais com larga experiência em projeto de avaliações e inventário patrimonial, sempre implementando tecnologias disruptivas nos processos das organizações;
  • AI (Ativos Inteligentes) para aplicações voltadas à automação e geração de valor para ativos operacionais.

Em conclusão, o outsourcing patrimonial é uma prática essencial e estratégica para empresas enfrentarem os desafios do mundo empresarial. Ao confiarem a gestão de seu patrimônio a especialistas externos, as empresas podem dedicar mais recursos e energia ao desenvolvimento de suas competências principais e à busca da inovação. Isso não apenas proporciona acesso a expertise especializada e tecnologia avançada, mas também permite uma redução de custos significativa e uma maior agilidade operacional. Em um ambiente competitivo e em constante evolução, o outsourcing patrimonial se destaca como uma ferramenta indispensável para empresas que buscam se destacar e prosperar. É uma estratégia inteligente e adaptável que oferece vantagens tangíveis em um mundo empresarial cada vez mais complexo e dinâmico.

Vida útil 3 tópicos para começar a avaliação

Atualmente tudo tem um prazo determinado/vida útil, tanto coisas do nosso dia a dia quanto os ativos de empresas, precisam sempre estar de acordo com as leis e normas como o CPC 27. Muitas vezes no dia a dia das empresas acaba sendo uma correria contra os prazos, levando isso em consideração fizemos essa News para dar uma ajuda.

O que é vida útil

A vida útil de um ativo é definida pelo tempo que um objeto, máquina ou equipamento é considerado funcional para realizar sua função original com sucesso, sem redução de lucros e mudanças de desempenho. A aplicação do termo pode variar dependendo do contexto em que é utilizado. Por exemplo:

Produtos e Máquinas: Na indústria e na engenharia, a vida útil de um ativo geralmente se refere ao tempo estimado em que ela pode desempenhar suas funções de maneira eficaz antes de apresentar falhas ou se tornar obsoleta. Isso é crucial para o planejamento de manutenção e substituição.

Ativos Financeiros: No financeiro, a vida útil pode se referir ao período contábil durante o qual um ativo é considerado ativo e depreciado para fins contábeis. Depois desse período, o ativo pode ser considerado obsoleto e ter seu valor contábil ajustável.

Ativos Biológicos: Na biologia, a vida útil refere-se ao tempo médio que se espera que o ativo biológico viva. Isso pode variar amplamente entre diferentes espécies e indivíduos.

Tecnologia: Em tecnologia, a vida útil de um software ou dispositivo eletrônico é o período durante o qual ele é considerado funcional, seguro e capaz de atender às demandas do usuário. Após esse período, pode ser necessário atualizar, substituir ou descontinuar o produto devido a avanços tecnológicos ou falta de suporte.

Infraestrutura: Em construções, a vida útil de uma construção refere-se ao período em que ela se mantém segura, funcional e em conformidade com os padrões. Após esse período, podem ser necessárias reformas significativas ou até mesmo a substituição da estrutura.

Resumindo, o conceito de vida útil abrange a duração estimada de eficácia, funcionalidade ou viabilidade de algo antes que seja necessário realizar a manutenção, substituição ou atualização. Garantindo que as empresas estejam seguindo as normas do CPC 27 que abrange tudo que fala sobre vida útil, econômica ou contábil.

Por onde começar

Quando nos vemos tendo que realizar este tipo de tarefa podemos ficar um pouco perdidos, afinal, por onde começamos a avaliação de vida útil, o que precisamos para começar este trabalho da forma mais eficiente possível.

Defina o Objetivo do Inventário: Identifique por que você precisa realizar o inventário e quais metas precisa alcançar com o serviço.

Identifique os Ativos: Quais ativos precisam fazer parte da avaliação equipamentos, instalações, veículos, eletrônicos, moldes.

Organize Documentação: Tente reunir o máximo de documentos pertinentes ao assunto que puder como os registros contábeis, planilhas, contratos de compra e informações sobre depreciação.

Mapeie os Processos: Tente encontrar os registros que mostrem desde o momento em que os ativos são adquiridos, movimentados e descartados na empresa.

Informações para orçamento

O ideal seria marcar uma reunião(mesmo que online) com as empresas escolhidas para orçamento tendo as informações acima em mãos, mas basicamente quais as principais informações vai ser preciso dar a empresa para fazer um orçamento?

  • Quais os endereços onde serão realizados os trabalhos;
  • Já possuem algum tipo de controle ou identificação física?
  • Quantos itens, por conta, a empresa possui? Total, bem+incorporação.
  • Será necessário fornecer etiquetas patrimoniais?

Como escolher a empresa

Quando se trata de trabalhos que representam uma grande importância para a vida financeira da empresa pode parecer um pouco difícil escolher a empresa correta, então, aqui vão alguns pontos a se observar:

Diferenciais: Quais os diferencias de cada proposta(o que podem oferecer para sua empresa);

Valores: Quais os valores da empresa, as diretrizes da empresa contratada combinam com as da sua empresa;

Histórico: Qual é o histórico da empresa, a empresa possui experiência com empresas o seu ramo ou semelhantes;

Indicações: Um meio sempre muito bom é conferir indicações com outras empresas para qual a escolhida prestou serviço;

Suporte: A empresa possui um bom suporte para te auxiliar em possíveis dúvidas mesmo depois de ter fechado contrato.

A gestão eficaz da vida útil dos ativos é essencial no cenário empresarial atual, onde prazos determinados impactam desde o dia a dia até a durabilidade dos ativos. A avaliação precisa da vida útil, que abrange diversos elementos, é fundamental para o planejamento estratégico e a manutenção adequada. Ao iniciar o processo de avaliação, é crucial definir objetivos, identificar ativos e organizar documentação, mapeando os processos envolvidos. Ao solicitar orçamentos, fornecer informações detalhadas é essencial. Na escolha da empresa, é importante considerar diferenciais, valores, histórico, indicações e suporte pós contrato, garantindo uma parceria sólida para a gestão eficiente da vida útil dos ativos.

O que a sua empresa precisa: Inventário, Organização ou Auditoria Patrimonial?

No complexo universo empresarial, a gestão patrimonial desempenha um papel crucial na sustentabilidade e eficiência das organizações. Três conceitos fundamentais nesse contexto, que se confundem com frequência, são o inventário patrimonial, a organização patrimonial e a auditoria patrimonial. Cada um desses processos desempenha um papel distinto, contribuindo para o entendimento, controle e otimização dos ativos de uma empresa. Neste texto, exploraremos as diferenças essenciais entre essas práticas e como cada uma pode beneficiar a sua organização.

Inventário Patrimonial: Entendendo os Ativos

O inventário patrimonial é um procedimento que visa listar, identificar e quantificar todos os bens e direitos de uma empresa em um determinado momento. Esse processo oferece uma visão detalhada do patrimônio, permitindo uma compreensão precisa dos recursos disponíveis. O inventário patrimonial é vital para a tomada de decisões estratégicas, pois proporciona informações sobre a distribuição de ativos, localização física, depreciação e obsolescência.

Além disso, o inventário patrimonial é frequentemente utilizado como base para a implementação de práticas de manutenção, substituição e atualização de ativos. A sua realização regular promove a transparência contábil e é fundamental para cumprir obrigações fiscais e normativas.

Organização Patrimonial: Eficiência na Gestão

Enquanto o inventário patrimonial concentra-se na identificação e quantificação de ativos, a organização patrimonial refere-se à disposição e estruturação desses ativos de maneira eficiente. Este processo envolve a categorização dos bens, a definição de responsabilidades quanto à sua gestão e a implementação de sistemas para monitorar a movimentação e o estado de conservação.

A organização patrimonial busca simplificar a localização de ativos, reduzir custos operacionais e minimizar riscos relacionados à perda ou deterioração. Ao criar um ambiente em que os ativos são facilmente gerenciados e monitorados, as empresas podem otimizar seus recursos e melhorar a produtividade.

Auditoria Patrimonial: Garantindo Conformidade e Precisão

A auditoria patrimonial é um processo sistemático de verificação e validação dos registros contábeis e físicos dos ativos de uma empresa. Seu objetivo principal é assegurar a conformidade com normas contábeis, regulamentações governamentais e políticas internas. A auditoria patrimonial não apenas verifica a exatidão das informações, mas também identifica possíveis fraudes, erros ou lacunas nos controles internos.

Ao conduzir auditorias patrimoniais regulares, as empresas podem mitigar riscos financeiros, demonstrar transparência aos stakeholders e aprimorar a integridade de seus relatórios contábeis. Este processo é especialmente valioso em ambientes empresariais complexos, nos quais a gestão de ativos é essencial para o sucesso a longo prazo.

Escolhendo a Abordagem Certa para sua Empresa

Em última análise, a escolha entre inventário, organização e auditoria patrimonial dependerá das necessidades específicas da sua empresa. O inventário oferece uma visão instantânea do seu patrimônio, a organização proporciona eficiência na gestão diária, e a auditoria garante a precisão e conformidade.

Idealmente, uma abordagem integrada que combine elementos de cada prática é a chave para uma gestão patrimonial robusta. Ao compreender as distinções entre esses processos e alinhar suas práticas à realidade da sua empresa, você estará melhor posicionado para maximizar o valor dos seus ativos e promover a saúde financeira do seu negócio.

Se a gestão patrimonial é a espinha dorsal do sucesso empresarial, a escolha da abordagem certa é crucial. É nesse cenário que a Apollo Gestão se destaca, oferecendo uma solução abrangente que incorpora os três conceitos fundamentais: inventário patrimonial, organização patrimonial e auditoria patrimonial.

Ao longo do último ano, a Apollo Gestão tem sido pioneira na implementação de práticas inovadoras que transcendem os limites convencionais da gestão de ativos. Seja na realização de inventários precisos que proporcionam uma visão instantânea do patrimônio, na organização eficiente que simplifica a gestão diária, ou nas auditorias minuciosas que asseguram conformidade e precisão, a Apollo Gestão tem se destacado como uma parceira confiável para empresas que buscam excelência em gestão patrimonial.

A abordagem integrada da Apollo Gestão não apenas reconhece a importância individual de cada conceito, mas também compreende a sinergia entre eles. Essa compreensão holística permite que as empresas não apenas atendam às suas obrigações regulatórias, mas também impulsionem a eficiência operacional e otimizem o desempenho financeiro.

Ao celebrarmos o primeiro ano de existência, a Apollo Gestão reafirma seu compromisso com a inovação contínua e a entrega de soluções personalizadas. Acreditamos que a gestão patrimonial não é apenas um requisito, mas uma oportunidade para transformar desafios em conquistas. Ao escolher a Apollo Gestão, você não está apenas adotando um serviço, mas ingressando em uma parceria que visa impulsionar o sucesso sustentável do seu negócio.

Em um ambiente empresarial em constante evolução, a gestão patrimonial é mais do que um processo; é uma estratégia para prosperar. Confie na Apollo Gestão para conduzir sua empresa em direção a um futuro onde os ativos são otimizados, os processos são eficientes e a excelência é a norma. Aqui na Apollo Gestão, estamos comprometidos em ser não apenas testemunhas, mas também protagonistas do seu sucesso patrimonial.

Joel Costa

Diretor na Apollo Gestão

CPC 29: Avaliação de Ativos Biológicos

A avaliação dos ativos biológicos é um processo fundamental para empresas e organizações que possuem ativos relacionados à vida vegetal e animal em seus negócios. Podem incluir plantações, animais de reprodução, florestas, entre outros. A avaliação desses ativos é importante por várias razões, incluindo relatórios financeiros precisos, tomada de decisões estratégicas e conformidade com as normas contábeis, em especial o CPC 29

CPC 29 

O CPC 29 trata das normas contábeis relacionadas a “Ativo Biológico e Produto Agrícola”. O objetivo principal deste pronunciamento é estabelecer critérios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de ativos biológicos e produtos agrícolas. 

  • Definições: O pronunciamento define biológicos como seres vivos e produtos agrícolas como a colheita resultante dos ativos biológicos da entidade. 
  • Reconhecimento: O CPC 29 estabelece que os produtos agrícolas devem ser reconhecidos quando atendem a determinados critérios, como a probabilidade de benefícios econômicos futuros e a mensurabilidade confiável. 
  • Mensuração Inicial: São mensurados inicialmente pelo seu custo, que inclui custos diretamente atribuíveis à aquisição, cultivo ou produção do ativo biológico. Posteriormente, os ativos são mensurados pelo seu valor justo deduzido dos custos estimados para venda. 
  • Produto Agrícola: Os produtos agrícolas são mensurados ao valor justo menos os custos estimados para venda no ponto de colheita, a menos que o valor justo não seja mensurável de forma confiável, caso em que são mensurados ao custo. 
  • Divulgação: O pronunciamento exige a divulgação de informações significativas sobre a natureza e extensão do ativo biológico e os produtos agrícolas, bem como sobre as políticas contábeis adotadas. 
  • Transição: O CPC 29 contém orientações específicas sobre a transição para essa norma contábil, incluindo como lidar com ativos biológicos existentes e produtos agrícolas na data de transição. 
  • Exceções: O pronunciamento faz exceções para alguns tipos de ativos, como árvores que produzem frutos, enquanto também aborda questões como desdobramentos de árvores matrizes. 

No entanto, é importante notar que este pronunciamento contábil possui limitações em sua aplicação e não abrange todas as áreas relacionadas aos ativos biológicos. Aqui estão algumas áreas que o CPC 29 pode não cobrir: 

  • Ativos biológicos não agrícolas: Embora o CPC 29 lide com ativos biológicos relacionados a atividades agrícolas, como plantações, gado de corte, entre outros, ele pode não abranger outros tipos de ativos, como animais em zoológicos, pesquisa biológica em laboratórios, entre outros. 
  • Exploração dos recursos naturais: Em alguns casos, empresas exploradoras de recursos naturais (como mineração, petróleo e gás) podem ter ativos biológicos em seus locais de operação. O CPC 29 pode não oferecer orientações específicas sobre como contabilizar esses ativos biológicos em contextos não agrícolas. 
  • Ativos intangíveis relacionados a biodiversidade: O CPC 29 lida principalmente com ativos biológicos tangíveis, como plantações e animais. Questões relacionadas a ativos intangíveis, como patentes de biotecnologia, conhecimento de biodiversidade, podem não ser integralmente cobertas por este pronunciamento. 
  • Questões ambientais relacionadas aos ativos biológicos: Enquanto o CPC 29 se concentra na mensuração e reconhecimento dos ativos biológicos, ele pode não abordar detalhadamente questões ambientais associadas a esses ativos, como impactos ambientais, conservação da biodiversidade, entre outros. 
  • Ativos biológicos em situações específicas: Certos tipos de ativos biológicos em contextos específicos podem não se adequar completamente às diretrizes do CPC 29. Por exemplo, situações em que ativos biológicos têm propósitos diferentes dos relacionados à produção agrícola podem não encontrar orientação detalhada nesse pronunciamento. 

Passo a passo da avaliação de ativos Biológicos 

  • Identificação dos Ativos Biológicos: Identifique e defina claramente os ativos que serão avaliados. Isso pode incluir plantações, animais reprodutores, florestas, peixes em aquicultura, entre outros. 
  • Determinar Valor Justo: O valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou pago pela transferência de um passivo em uma transação ordenada entre partes conhecedoras do mercado. O valor justo é frequentemente utilizado na avaliação de ativos biológicos. 
  • Mensuração do Valor Justo: Utilize métodos apropriados para mensurar o valor justo. Métodos comuns incluem o custo menos a depreciação e o valor presente dos fluxos de caixa futuros gerados pelos ativos. 
  • Ajuste de Valor: Considere quaisquer fatores que possam impactar o valor justo dos ativos, como mudanças nas condições de mercado, riscos específicos do setor, entre outros. 
  • Registro Contábil: Registre as avaliações nos registros contábeis da empresa, garantindo a conformidade com as normas contábeis aplicáveis. 

A importância da avaliação

  • Informação financeira precisa: A avaliação precisa contribui para relatórios financeiros mais precisos e transparentes, fornecendo informações úteis para investidores, reguladores e outras partes interessadas. 
  • Tomada de decisões estratégicas: Os gestores podem tomar decisões estratégicas informadas com base na avaliação. Isso inclui decisões sobre expansão, venda, desenvolvimento e alocação de recursos. 
  • Conformidade Em muitos casos, as empresas são obrigadas a seguir normas contábeis específicas ao avaliar ativos biológicos. A avaliação correta ajuda na conformidade com essas normas e regulamentações. 
  • Gestão sustentável: Para empresas envolvidas em atividades agrícolas, florestais ou outras relacionadas à natureza, a avaliação de ativo biológico é crucial para a gestão sustentável desses recursos ao longo do tempo. 

Portanto vemos que está avaliação desempenha um papel essencial na contabilidade e gestão de empresas envolvidas em atividades agrícolas, florestais ou que possuam ativos relacionados à vida vegetal e animal. O CPC 29 estabelece diretrizes importantes para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação desses ativos, garantindo uma abordagem consistente e transparente na contabilidade de ativos biológicos e produtos agrícolas. 

Entre em contato com a nossa área comercial através dos nossos contatos ou whatsapp para tirar suas dúvidas ou elaborar uma proposta de avaliação de ativos biológicos. 

Solicite uma proposta

Como calcular o Teste de Impairment

Neste artigo, mostramos os principais aspectos do Teste de Impairment, desde sua definição até suas implicações na saúde financeira das empresas. Ao compreender e implementar adequadamente esse processo, as empresas podem tomar decisões financeiras mais coerentes e fundadas. O Teste de Impairment refere-se à avaliação periódica do valor recuperável de ativos da empresa baseando-se nas regras da norma NBC TG 01. É um processo vital para garantir que os ativos não estejam registrados a um valor superior ao seu valor recuperável.

Como calculamos o Teste de Impairment

Antes de começarmos é necessário escolher um método dentre os dois existentes:

  • Valor de uso: O valor de uso se refere ao valor presente dos fluxos de caixa futuros que a empresa espera conseguir com a utilização do ativo. Esse valor é calculado com base em projeções de fluxos de caixa futuros que o ativo deverá gerar durante sua vida útil. O cálculo do valor de uso leva em consideração fatores como taxas de desconto apropriadas e expectativas realistas de desempenho do ativo.
  • Valor de venda: O valor de venda é o montante que a empresa espera obter ao vender o ativo no mercado aberto, descontando os custos diretamente atribuíveis à venda. Isso inclui, por exemplo, custos de comissão de venda, custos legais e outros custos associados à transação.

O teste de impairment é uma prática contábil crítica para garantir que os ativos estejam refletidos adequadamente nas demonstrações financeiras da empresa e que não estejam registrados a um valor superior ao seu valor recuperável. Isso ajuda a manter a precisão e transparência das informações financeiras da empresa.

Como afeta a saúde financeira da empresa

Um teste de Impairment bem conduzido pode ter um impacto significativo nos resultados financeiros da empresa, afetando o patrimônio líquido, o balanço contábil e outros indicadores, além de ser crucial para garantir a conformidade com as regulamentações contábeis e de relatórios financeiros. Vale ressaltarmos que a provisão de perda por impairment é passível de ser recuperável em momento futuro

  • Reflete a precisão dos ativos contábeis;
  • Seguir os regulamentos;
  • Identificar ativos com desempenho baixo;
  • Ajuste de valor no balanço patrimonial

Cálculo

Uma empresa possui um ativo fixo em seu balanço patrimonial. Após uma análise de mercado e uma avaliação técnica, a empresa suspeita que o valor recuperável desse ativo tenha diminuído. O valor contábil atual do ativo é de R$ 500.000,00 e o seu valor recuperável é estimado em R$ 450.000,00. De acordo com as diretrizes contábeis, a empresa deve calcular o impairment e registrá-lo adequadamente. O impairment é calculado como a diferença entre o valor contábil do ativo e seu valor recuperável.

Qual é o valor do impairment que a empresa deve contabilizar para este ativo?

Primeiro, calculamos o impairment:

Impairment = Valor Contábil – Valor Recuperável

Neste caso, o valor do impairment é de R$ 50.000,00. Portanto, a empresa deve contabilizar R$ 50.000,00 como uma provisão de perda no seu balanço patrimonial para refletir a redução no valor recuperável do ativo imobilizado. Isso garantirá que o ativo esteja devidamente ajustado ao seu valor recuperável, podendo ser revertido em outra oportunidade.

6 passos da avaliação para fins de seguro

A avaliação patrimonial para fins de seguro se refere a móveis e imóveis, adequando o valor de suas apólices ao valor real dos bens, para que o seguro possa cobrir todos os bens danificados em caso de ocorrência de um sinistro, ou seja, quando o bem segurado sofre um acidente ou prejuízo material.  

É fundamental entender o valor total dos ativos para garantir que o seguro seja adequado para cobrir possíveis perdas. A avaliação do seguro empresarial envolve uma análise cuidadosa das características e riscos específicos de uma empresa para determinar o valor do custo do seguro e as coberturas adequadas para proteger a empresa contra possíveis perdas. 

Você sabe quais são os passos para fazer uma avaliação de seguro?

Vou te contar brevemente sobre eles: 

  • Identificar Ativos: Começamos pelo inventário de todos os ativos da empresa, incluindo propriedades, veículos, estoque, conta bancária, maquinário, entre outros equipamentos. 
  • Determinar Valor: Cada item e cada ativo é avaliado à parte para podermos determinar seu valor no mercado atual. Essa etapa envolve pesquisa de mercado para se avaliar preços compatíveis. 
  • Classificar Riscos: Baseando-se nos tipos de ativos e características, se avalia os riscos ligados a cada um dos ativos. 
  • Avaliar Coberturas Necessárias: Levando em consideração os riscos e valores dos ativos determinamos quais serão as coberturas necessárias para um seguro 
  • Escolher a Seguradora: Com base nas necessidades o responsável pode procurar a seguradora que melhor se adequa as suas preferências, podendo comparar preços e coberturas de diferentes seguradoras. 
  • Avaliação Periódica: É importante sempre manter revisado e atualizado o seguro na medida que o valor dos ativos muda e/ou são adquiridos novos ativos para que ele continue a cobrir os riscos atuais. 

Qual a importância de fazer a avaliação de seguro com profissionais? 

É importante que a avaliação seja feita com precisão e regularidade, garantindo que os ativos estejam adequadamente protegidos em caso de sinistro. Trabalhar com especialistas de avaliação patrimonial pode ser importante para garantir que todos os detalhes sejam levados em consideração e observados. Alguns dos elementos essenciais desta operação são: risco, o segurado, o segurador, o prêmio, a indenização. 

Há muitos benefícios de se fazer essa avaliação com profissionais qualificados, como por exemplo:

  • Expertise Técnica: Empresas especializadas em avaliação patrimonial possuem conhecimento técnico e experiência para avaliar de forma precisa os riscos associados ao seu negócio. Isso auxilia na hora de determinar o valor correto do seguro e a cobertura adequada para as necessidades da sua empresa.
  • Avaliação de Risco Adequada: Profissionais de avaliação patrimonial têm a capacidade de identificar os riscos específicos que sua empresa enfrenta. Podendo avaliar fatores como localização, tipo de negócio, ativos e outros elementos que afetam a exposição do ativo a algum risco.
  • Cobertura Adequada: Com base em uma avaliação detalhada, a empresa especializada pode recomendar a cobertura de seguro mais adequada para cobrir os riscos específicos da sua empresa. Isso garante que você não esteja pagando por coberturas desnecessárias para sua empresa.
  • Adequação à Regulações: As empresas têm conhecimento atualizado sobre as regulamentações e requisitos legais relacionados a diferentes tipos de seguros empresariais. Isso ajuda a garantir que sua empresa esteja em conformidade com as leis e regulamentações necessários.
  • Evita Subseguro ou Superseguro: O subseguro pode resultar em indenizações insuficientes em caso de sinistro, enquanto o superseguro pode levar a prêmios de seguro mais altos sem justificativa.
  • Redução de Custos a Longo Prazo: Embora a contratação de uma empresa de avaliação tenha um custo inicial, isso pode se traduzir em economias a longo prazo. Ao garantir que sua empresa esteja adequadamente coberta e evitando indenizações insuficientes ou prêmios de seguro desnecessariamente altos, você pode economizar dinheiro a longo prazo.
  • Avaliação Atualizada: As empresas de avaliação patrimonial frequentemente realizam avaliações periódicas para garantir que a cobertura de seguro permaneça relevante e adequada às mudanças no seu negócio e no ambiente de riscos.

Para concluir, a avaliação patrimonial para fins de seguro é um processo fundamental para garantir a proteção da empresa e de seus ativos. A Apollo dispõe de profissionais especializados e capacitados que auxiliam na hora de garantir precisão e atualização contínua do seguro assim protegendo seus ativos. Entre em contato para mais informações ou solicite um orçamento.

7 razões para calcular a vida útil dos ativos

Os ativos são importantes para qualquer empresa, pois são responsáveis pela produção de bens e serviços. No entanto, eles também possuem uma vida útil pré definida sendo assim sujeitos a desgaste e deterioração, o que pode reduzir sua vida útil

É fundamental e obrigatório que as empresas registrem as depreciações de seus ativos nos documentos contábeis e financeiros. 

Algumas das razões importantes para calcular a vida útil são: 

  • Acurácia na Mensuração dos Ativos: A determinação da vida útil ajuda a empresa a avaliar com maior precisão o valor contábil do ativo imobilizado. Isso é essencial para a elaboração de demonstrações financeiras confiáveis e relevantes para os stakeholders, como acionistas, credores e investidores. 
  • Alocação Adequada de Custos: A empresa precisa alocar o custo do ativo imobilizado ao longo de sua vida útil. Isso é feito através da depreciação ao longo do tempo. A colocação adequada de custos ajuda a evitar distorções nos resultados financeiros ao longo dos anos.
  • Reflexo dos Custos Reais: A vida útil estimada dos ativos afeta diretamente os custos de depreciação registrados nas demonstrações financeiras. Uma estimativa razoável da vida útil garante que os custos de depreciação reflitam melhor o desgaste real do ativo ao longo do tempo. 
  • Tomada de Decisões Estratégicas: Ao calcular a vida útil dos ativos, a empresa obtém uma visão mais clara dos prazos em que precisará substituir ou renovar seus ativos. Isso auxilia na tomada de decisões estratégicas, como planejamento de investimentos futuros. 
  • Comparabilidade Internacional: O CPC 27 segue as normas internacionais de contabilidade, garantindo a comparabilidade das demonstrações financeiras das empresas brasileiras com as de outras partes do mundo. Isso é importante para investidores e instituições financeiras que desejam avaliar o desempenho e a saúde financeira da empresa em um contexto mundial. 
  • Transparência e Prestação de Contas: A determinação da vida útil dos ativos contribui para a transparência na apresentação das informações financeiras. Isso permite que os stakeholders compreendam melhor a alocação de recursos, a gestão dos ativos e a política de depreciação da empresa. 
  • Cumprimento de Requisitos Legais e Regulatórios: Seguir as diretrizes do CPC 27 é um requisito legal para as empresas que precisam preparar demonstrações financeiras de acordo com os padrões contábeis brasileiros. O não cumprimento dessas normas pode resultar em penalidades e impactos negativos na credibilidade da empresa. 

Resumindo, calcular a vida útil dos ativos de acordo com o CPC 27 é crucial para a precisão das demonstrações financeiras, tomada de decisões, conformidade com padrões contábeis e transparência nas operações da empresa. Isso promove uma gestão mais eficaz e ajuda a empresa a comunicar de forma adequada sua posição econômica aos diversos interessados. 

O que se leva em consideração na revisão das taxas de depreciação de acordo com o CPC 27: 

  • Avaliação da Vida Útil: A empresa deve revisar periodicamente as estimativas da vida útil dos ativos imobilizados. Mudanças nas condições de uso, manutenção, tecnologia ou outros fatores podem afetar a vida útil previamente estimada. Se for determinado que a vida útil estimada de um ativo foi alterada, a taxa de depreciação deve ser ajustada de acordo. 
  • Revisão do Valor Residual: O valor residual é o valor estimado que a empresa espera obter ao final da vida útil do ativo. Mudanças nas condições de mercado ou na demanda podem afetar o valor residual. Se o valor residual for revisado, isso também pode impactar a taxa de depreciação. 
  • Cálculo da Nova Taxa de Depreciação: Com base nas revisões da vida útil e do valor residual, a empresa deve calcular a nova taxa de depreciação. Isso pode envolver o uso do método linear ou o método de saldo decrescente (também conhecido como método da soma dos dígitos). 
  • Ajustes Contábeis: Uma vez que a nova taxa de depreciação tenha sido determinada, a empresa deve fazer os ajustes contábeis necessários para refletir a depreciação acumulada nos períodos anteriores e a depreciação futura com base na nova taxa. 
  • Divulgações nas Demonstrações Financeiras: A empresa deve fornecer informações adequadas nas suas demonstrações financeiras sobre a revisão das taxas de depreciação, incluindo as razões para a revisão, os efeitos nas demonstrações financeiras e quaisquer mudanças nas estimativas da vida útil e do valor residual dos ativos. 

É válido ressaltar que as revisões das taxas de depreciação devem ser realizadas de forma consistente e documentada, seguindo as diretrizes do CPC 27 e outras normas contábeis. Agora com todas essas informações que tal entrar em contato conosco para lhe ajudarmos com a vida útil dos ativos da sua empresa.  

Apollo Gestão

Reavaliação de Ativos: o que você precisa saber

A reavaliação de ativos é um processo que envolve a atualização do valor contábil de um ativo para o seu valor justo de mercado. Isso pode ser feito para ativos fixos tangíveis, como terrenos, prédios e equipamentos, bem como para ativos intangíveis, como marcas registradas e patentes.

A legislação contábil brasileira permite a reavaliação de ativos, desde que sejam observados os procedimentos previstos nas normas contábeis. Em geral, a reavaliação deve ser realizada por um avaliador independente e o valor justo de mercado deve ser determinado com base em informações objetivas e confiáveis.

É importante lembrar que a reavaliação de ativos pode afetar significativamente as demonstrações financeiras da empresa, especialmente em relação aos ativos fixos tangíveis. Isso pode impactar, por exemplo, a depreciação e a amortização dos ativos reavaliados, além de afetar o resultado líquido da empresa e seu patrimônio líquido.

Por isso, é recomendável que a reavaliação de ativos seja feita com cuidado e com base em uma análise criteriosa dos impactos contábeis e financeiros que isso pode ter na empresa.

Quais leis dão amparo as reavaliações?

A reavaliação de ativos é permitida pela legislação contábil brasileira, que estabelece as normas e diretrizes contábeis aplicáveis às empresas. A principal norma contábil que trata da reavaliação de ativos é a NBC TG 27 (R4) – Ativo Imobilizado, emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

De acordo com a NBC TG 27 (R4), a reavaliação de ativos é permitida desde que atenda aos seguintes requisitos:

  • O ativo deve ter uma vida útil remanescente significativa e o seu valor justo de mercado deve ser determinável com confiabilidade;
  • A reavaliação deve ser feita por um avaliador independente, que utilize uma metodologia adequada e que seja registrado no CNAI (Cadastro Nacional de Avaliadores de Imóveis);
  • O valor justo de mercado deve ser determinado com base em informações objetivas e confiáveis, como transações de mercado ou informações de mercado recentes;
  • O resultado da reavaliação deve ser reconhecido como aumento no valor do ativo e registrado no patrimônio líquido da empresa.

Além disso, a NBC TG 27 (R4) estabelece que a reavaliação de ativos deve ser realizada com periodicidade máxima de cinco anos, exceto nos casos em que haja evidência de que o valor justo de mercado tenha sofrido mudanças significativas em um período menor.

A norma NBC TG 27 (R4) estabelece que a reavaliação de ativos deve ser feita de acordo com as leis, regulamentos e normas aplicáveis, o que pode levar à interpretação de que a reavaliação só seria permitida se houvesse uma lei específica que autorizasse essa prática.

No entanto, é importante destacar que a própria norma contábil é uma fonte de direito, que estabelece as regras e procedimentos contábeis aplicáveis às empresas. Portanto, a NBC TG 27 (R4) é uma norma reconhecida e aceita pelos órgãos reguladores, como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e que orienta a prática contábil das empresas.

Assim, a reavaliação de ativos pode ser realizada com base na NBC TG 27 (R4), desde que sejam seguidos os procedimentos estabelecidos na norma e que não haja outra lei ou norma específica que restrinja essa prática. Além disso, a reavaliação deve ser feita com base em uma justificativa plausível e com o objetivo de atualizar o valor contábil do ativo para seu valor justo de mercado.

A Lei nº 11.638/2007, que alterou a Lei nº 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações), trouxe algumas mudanças em relação à reavaliação de ativos. A nova lei, em seu artigo 8º, estabeleceu que a reavaliação de ativos só pode ser realizada em caráter excepcional e desde que autorizada pela assembleia geral dos acionistas, com base em laudo de avaliação elaborado por empresa especializada.

No entanto, é importante destacar que a Lei nº 11.638/2007 não proibiu a reavaliação de ativos de forma definitiva, mas sim estabeleceu que essa prática só pode ser feita em circunstâncias específicas e com autorização dos acionistas. Além disso, a norma contábil NBC TG 27 (R4), emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade, também permite a reavaliação de ativos, desde que sejam seguidos os procedimentos estabelecidos na norma.

Portanto, é preciso avaliar cada caso específico e verificar se a reavaliação de ativos é possível e permitida pelas normas contábeis e pelas leis aplicáveis. Em geral, é recomendável que a reavaliação seja feita com cautela e com base em uma análise cuidadosa dos impactos contábeis e financeiros que essa prática pode ter na empresa.

E como faço a contabilização desta reavaliação?

A contabilização da reavaliação de ativos deve ser feita de acordo com as normas contábeis aplicáveis, que estabelecem os procedimentos contábeis adequados para esse tipo de transação. Em geral, a contabilização da reavaliação envolve os seguintes lançamentos contábeis:

  1. Registro da reavaliação: o aumento no valor do ativo deve ser registrado como uma receita de reavaliação no patrimônio líquido da empresa, com contrapartida em uma conta de ativo específica, que pode ser denominada “Ativo Reavaliado” ou “Reserva de Reavaliação”.
  2. Amortização do aumento de valor: o aumento de valor do ativo reavaliado deve ser amortizado ao longo da vida útil remanescente do ativo, de forma a reconhecer o impacto desse aumento de valor nos resultados da empresa de forma gradual e proporcional.
  3. Registro do impacto fiscal: a reavaliação de ativos pode ter impacto fiscal, tanto em relação à apuração do imposto de renda quanto ao cálculo de depreciação e amortização dos ativos. Portanto, é importante avaliar os impactos fiscais da reavaliação e fazer os registros contábeis adequados para refletir esses efeitos na contabilidade da empresa.

É importante destacar que a contabilização da reavaliação de ativos pode ser complexa e requer conhecimento técnico e experiência em contabilidade. Portanto, é recomendável que as empresas contem com a orientação de profissionais contábeis especializados para fazer a contabilização adequada dessa transação.

Qual o ganho ou perda que a empresa teria com a reavaliação?

A reavaliação de ativos pode gerar um ganho ou perda para a empresa, dependendo do resultado da avaliação. Se a reavaliação resultar em um aumento do valor do ativo, a empresa terá um ganho, que pode ser registrado como uma receita de reavaliação no patrimônio líquido da empresa. Esse ganho pode ter impacto positivo nos resultados da empresa, já que aumenta o valor do ativo e, portanto, pode aumentar a capacidade de geração de receitas e lucros.

Por outro lado, se a reavaliação resultar em uma redução do valor do ativo, a empresa terá uma perda, que pode ser registrada como uma despesa de reavaliação no patrimônio líquido da empresa. Essa perda pode ter impacto negativo nos resultados da empresa, já que reduz o valor do ativo e pode afetar a capacidade da empresa de gerar receitas e lucros.

É importante destacar que a reavaliação de ativos pode ter impacto significativo nos resultados da empresa, tanto positivo quanto negativo, e por isso deve ser realizada com cautela e baseada em uma análise cuidadosa dos impactos contábeis e financeiros que essa prática pode ter na empresa. Além disso, é recomendável que a empresa conte com a orientação de profissionais contábeis especializados para avaliar os impactos contábeis e fiscais da reavaliação e fazer a contabilização adequada dessa transação.

Fonte

Apollo Gestão